quarta-feira, 10 de junho de 2009

Cidade do meu Andar


Com inspiração em Mário Quintana e seu poema O Mapa: Olho o mapa da cidade. Como quem examinasse. A anatomia de um corpo…(E nem que fosse o meu corpo!). Sinto uma dor infinita. Das ruas de Porto Alegre. Onde jamais passarei…Há tanta esquina esquisita. Tanta nuança de paredes. Há tanta moça bonita. Nas ruas que não andei. (E há uma rua encantada...Que nem em sonhos sonhei…). Quando eu for, um dia desses. Poeira ou folha levada. No vento da madrugada. Serei um pouco do nada. Invisível, delicioso. Que faz com que o teu ar. Pareça mais um olhar. Suave mistério amoroso, Cidade de meu andar, (Deste já tão longo andar!). E talvez de meu repouso…
Assim, aparecem nesta coleção, detalhes das ruas de Porto Alegre, como muros pichados, detalhes das calçadas e viadutos. Toda delicadeza escondida nas entrelinhas da cidade de pedra, solitária e apaixonante.

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